8A Madeira

O blog 8A Madeira assume-se como um blog de divulgação dos trabalhos de pesquisa levados a cabo pelos alunos da turma A do 8º Ano da Escola Básica e Secundária Dª Lucinda Andrade, em São Vicente, Ilha da Madeira na aula de SMS- Madeira. É um espaço de partilha e divulgação de ideias aberto à comunidade escolar local e global.

25 de janeiro de 2007

Lenda do Senhor Bom Jesus da Ponta Delgada


Estava um pescador a pescar no mar e encontrou um crucifixo do Senhor Bom Jesus. Este pescador, juntamente com outros, levou o crucifixo para o centro da aldeia. Mas, o crucifixo desapareceu e os pescadores encontraram-no num canavial junto á beira-mar.
Então, os homens dessa aldeia construíram ali, junto ao canavial, uma capela ao Senhor Bom Jesus, que mais tarde veio a ser a igreja do Senhor Bom Jesus que hoje encontra-se na freguesia de Ponta Delgada.

Recolha de campo efectuada por Nacu

Contos Populares Madeirenses


Havia um casal que era muito pobrezinho. Chegou o Natal e a mulher disse para o marido: “Hoje é dia de Natal e não temos nada para comer.” E o marido disse: “Não te preocupes! Vai ser o dia mais feliz da nossa vida!” O homem comprou uma garrafa de vinho e beberam metade cada um. Tomaram uma bebedeira e acordaram no dia de Natal à noite. Então, a mulher disse ao marido: “Já viste? Passou a festa e nós não comemos e nem bebemos.” E, então, o marido disse à mulher: “Eu não te disse que ia ser o dia mais feliz da nossa vida?!!!.....”


Havia um homem, que tirava areia do calhau.
Um dia a mulher foi-lhe levar o almoço. Sentaram-se para comer.
E o marido disse para a mulher: - “Come mulher.
Se tocas aí (no comer) o diabo leva-te!”

Recolha de campo efectuada por: ElEcTrIcK_GiRl

18 de janeiro de 2007

Tradições, Lendas e Curiosidades


Das manifestações populares e culturais são de destacar a festa do Senhor Bom Jesus, que se realiza na última semana de Agosto e que é a devoção mais antiga, tendo surgido na ilha desde 1466 com Manuel Afonso Sanha, um colono oriundo de Braga, e a festa de Nossa Senhora do Rosário, realizada no primeiro domingo de Outubro. A nível de artesanato referem-se as obras de vime, os bordados, os trabalhos decorativos com miolo de pão, os artefactos em madeira, o calçado feito manualmente.


In São Vicente (Madeira). In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1


Recolha realizada por Paintballer

Contos Populares Madeirenses


Havia um velho e seus três filhos que eram ladrões. Quando o velho adoeceu, e estava na cama para morrer, chamou os seus três filhos. Estava uma tempestade com muito vento, chuva e trovões. E, então, o velho disse aos filhos: Meus filhos, rica noite para quem pode, e tem saúde…. (ir roubar)…

Recolha de campo efectuada por: ElEcTriK_GiRl

Concelho de São Vicente


Não se sabe ao certo quando começou o povoamento da encosta norte da ilha. As dificuldades de penetração, por via marítima e terrestre, terão sido factor de ponderação para os possíveis interessados e actuaram, de certeza, como entrave à sua humanização.Assim sendo, não se sabe ao certo onde começou a edificação da primeira Vila, resultante da determinação do alvará de 1744 que criou o concelho. É muito provável que ela tenha sido traçada na margem esquerda da Ribeira, local abrigado do olhar cobiçoso vindo do mar, onde desde o século XV se assentara a nova igreja.São Vicente foi, desde o século XV, o principal e mais importante núcleo de povoamento do norte da Madeira, que acompanhou o lento progresso desta vertente norte. Somente em 1745 com o exercício pleno do município de São Vicente, o norte tem direito ao registo documental das suas preocupações e realidade quotidiana, quando trazidas à tribuna do senado da câmara.Hoje, o concelho de São Vicente apresenta-se dividido em 3 freguesias que correspondem a 7 paróquias. As novas paróquias que se seguiram são o testemunho do progresso do concelho.


Actividades económicas: Agricultura (vinha), comércio, serviços, indústria (hoteleira, construção civil, panificação, turismo, extracção de inertes, vinícola, artefactos de cimento, móveis, transformação de madeira, serralharia).
Festas e Romarias: São Vicente (24 a 31 de Agosto), Nossa Senhora do Rosário (1.º domingo de Outubro), Nossa Senhora da Saúde (1.º domingo de Agosto – Lameiros) e Nossa Senhora da Paz (último domingo de Julho - Feiteiras).
Património: Capelinha do Calhau, Capelinha do Pico da Cova, Capelinha do Livramento (Feiteiras) e Igreja matriz.
Outros Locais: Jardim de Plantas Indígenas, Grutas Naturais de São Vicente e Centro de Vulcanismo, Lombo Garcês, Caramujo, Chão dos Louros, Bica da Cana, Encumeada, Pico da Cova, Fajã de Cima, Miradouro da Encumeada, Turismo de Habitação (Casa da Piedade, solar da Bica e Casa do Lanço).
Gastronomia: Espetada, carne de vinho e alhos, cuscuz, caldo da romaria, bolo de mel, linguiça, poncha, sopas de trigo e de couve, inhame branco, arroz de lapas, caramujos, lapas grelhadas, pão caseiro, semilha, vinho da região.
Artesanato: Tecelagem, ferreiro, bordados, cestaria de vime, latoeiro, artes plásticas e sapateiro.
Colectividades: Centro Social Cultural e Paroquial de São Vicente, Casa do Povo de São Vicente, Valour Futebol Clube A.C.R.D. do Rosário, Futebol Clube dos Praticantes, Casa da Cultura de São Vicente, Grupo Coral de São Vicente, Associação Cultural e Desportiva de São Vicente, Clube Naval de São Vicente, Associação de tiro e Caça de São Vicente, Associação de Desenvolvimento da Costa Norte da Madeira e Associação para o Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira.
Orago: São Vicente.

Retirado do site: http://www.svicente.com


Recolha efectuada por: berg bmx e astrónomo

Capela de São Vicente

A Capela de São Vicente, localizada na Foz da Ribeira de São Vicente, Ilha da Madeira, foi construída num solitário bloco de basalto, no terceiro quartel do século XVII (por volta de 1694). Sendo um dos principais ex-libris da vila, a capela foi construída graças aos donativos dos devotos e por iniciativa de Inácio de Sousa. Segundo reza a história, o santuário foi erigido no lugar onde apareceu o mártir São Vicente que é também o padroeiro da igreja paroquial. O templo foi restaurado em 1885.
In São Vicente (Madeira). In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1
Recolha efectuada por Paintballer

São Vicente (Madeira)


Aspectos Geográficos

Boa Ventura, Ponta Delgada e S. Vicente. Este concelho apresentava, em 2001, um total de 6051 habitantes. São Vicente é limitado a oeste pelos concelhos de Porto Moniz e de Calheta, a sudoeste por Ponta do Sol, a sul por Ribeira Brava e Câmara de Lobos, a este por Santana e a norte pelo oceano Atlântico.


História e Monumentos

As terras deste concelho foram descobertas no século XV, mas seriam colonizadas mais tarde do que as terras do Sul da ilha da Madeira por não possuírem terrenos tão férteis. Só mais tarde, com o fabrico do açúcar, é que a colonização da ilha se foi alargando de sul para norte. A denominação de São Vicente, tal como a da ribeira e a do orago honrado na igreja paroquial, deve-se ao facto, segundo a lenda, de este santo ter aparecido na cova de um rochedo, à foz da ribeira; de modo que lhe edificaram uma capelinha, sendo um santo de grande devoção. A freguesia de S. Vicente foi instituída em meados do século XV e foi elevada a vila em Agosto de 1744. No século XVIII a freguesia deste concelho - Ponta Delgada - já era estância de turismo durante o Verão famílias nobres que se deslocavam da cidade. A nível do património arquitectónico, destacam-se a Igreja Paroquial, datada do século XVII, que possui as capelas de Nossa Senhora do Livramento, de 1685, de Nossa Senhora da Piedade, de 1784, e de Nossa Senhora do Rosário; a Casa do Ladrilho, uma prova da arquitectura popular do século XVIII; o Solar do Aposento, também do século XVIII, de arquitectura privada, mas que se destaca pela sobriedade e pela simplicidade das suas linhas, e a Capela de São Vicente, que foi edificada pelo povo da vila no ano de 1622, sobre uma rocha, junto à foz da ribeira que atravessa S.Vicente.


In São Vicente (Madeira). In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1


Recolha efectuada por Paintballer

11 de janeiro de 2007

Lenda de São Silvestre

Esta lenda assegura que há muitos, muitos anos existia no oceano Atlântico uma ilha fabulosa, a Atlântida, e nela vivia a civilização mais maravilhosa de sempre. Os seus habitantes, que Platão dizia descenderem dos amores do deus Poseidon com a mortal Clito, tornaram-se tão arrogantes que tiveram um dia a pretensão de conquistar todo o mundo, ousando mesmo o seu rei desafiar os céus. Foi então que ouviu a voz do Deus verdadeiro dizer-lhe que nada poderia contra o poder divino. Mas o teimoso rei voltou a desafiá-lo e decidiu conquistar Atenas, mas, durante a batalha o rei da Atlântida ouviu a voz de Deus dizer-lhe que a vitória seria de Atenas para castigar a sua arrogância e ingratidão. À derrota seguiram-se terríveis tempestades, terramotos e inundações que engoliram a bela Atlântida para todo o sempre.
Passaram-se muitas centenas de anos até que um dia a Virgem Maria se debruçava dos céus sobre o oceano, sentada numa nuvem quando São Silvestre lhe veio falar. Aquela era a última noite do ano e São Silvestre achava que deveria significar algo de diferente para os homens, ou seja, marcar uma fronteira entre o passado e o futuro, dando-lhes a possibilidade de se arrependerem dos seus erros e de terem esperança numa vida melhor. Nossa Senhora achou muito boa ideia e então confiou-lhe qual a razão porque estava a observar o mar com uma certa tristeza: lembrava-se da bela Atlântida que tinha sido afundada por Deus por causa dos erros e pecados dos seus habitantes. Enquanto falava, Nossa Senhora deixava cair lágrimas de tristeza e misericórdia porque a humanidade, apesar do castigo, não se tinha emendado. Emocionado, São Silvestre reparou que não eram apenas lágrimas que caíam dos olhos da Senhora, eram também pérolas autênticas que caiam dos Seus olhos. Foi então que uma dessas lágrimas foi cair no local onde a extraordinária Atlântida tinha existido, nascendo a ilha da Madeira que ficou conhecida como a Pérola do Atlântico. Dizem os antigos que durante muito tempo, na noite de S. Silvestre quando batiam as doze badaladas surgia nos céus uma visão de luz e cores fantásticas que deixava nos ares um perfume estonteante. Com o passar dos anos essa visão desapareceu, mas o povo manteve-a nas famosas festas de fim de ano com um maravilhoso fogo de artifício a celebrar a Noite de S. Silvestre.
Recolha efectuada por Cookinha e Cookiezinha. Material retirado do site http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/distritos/madeira.htm

Provérbios

  • São Vicente, boa gente.
  • Quem espera sempre alcança.
  • Quem vai a guerra dá e leva.
  • Quem conta um conto acrescenta um ponto.
  • Quem foi a São Martinho perdeu o seu cantinho.
  • Quem foi ao mar perdeu o seu lugar.
  • Quem tudo quer tudo perde.
  • De grão a grão a galinha enche o papo.
  • Devagar se vai ao longe.
  • Faz o que eu digo, não faças o que eu faço.
  • Amigo verdadeiro vale mais do que o dinheiro.
  • Em Fevereiro chuva, em Agosto uva.
  • Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
  • Quanto mais depressa mais devagar!
  • Mais vale tarde do que nunca!
  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
  • No Verão colhe e no Inverno come.
  • Não há Sábado sem sol, Domingo sem missa e Segunda sem preguiça.
  • Quem semeia ventos colhe tempestades.
  • Quem te avisa amigo teu amigo é.
  • Entre marido e mulher ninguém mete a colher.
  • Não metas foice em seara alheia.
  • Quando a esmola é muita até o santo desconfia.
  • Quando um burro fala os outros baixam as orelhas.
  • Abril águas mil.
  • Boaventura burros de fartura.
  • Quanto mais canhoto, mais maroto.
  • Quem poupa o que tem não mendiga o de ninguém.
  • Mais vale um pobre bem governado do que um rico desmazelado.
  • Antes quero burro que me leve, do que cavalo que me derrube.
Recolha efectuada por Sporting Girl

4 de janeiro de 2007

Breve História do Concelho de São Vicente


As Riquezas e Importância do Norte

A História do município de S. Vicente poderá ser descrita em poucas palavras. As lacunas do arquivo local, associadas ao menosprezo da documentação geral da ilha por esta vertente norte, fizeram com que parte desse registo do quotidiano dos nossos antepassados se apagasse da memória escrita. A primeira situação não deverá ser alheia às revoltas de 1868 e 1924 que, a exemplo da popular Maria da Fonte, tiveram como alvo preferencial a documentação municipal onde se guardava o registo das dívidas à fazenda. A par disso esta região norte foi sempre considerada uma área marginal em relação ao principal centro do palpitar sócio-económico madeirense, dominado pela vertente sul.

As dificuldades de acesso por mar e terra a esta vertente norte e os parcos recursos, para a afirmação plena da economia açucareira e viti-vinícola, definiram o secular abandono a que foi votado pelo que só raramente merece a atenção do escriba oficial. Esta região quase que não passava de uma coutada dos senhores de Machico, donde retiravam o gado e as necessárias madeiras e lenha que nos séculos XV a XVII alimentaram os engenhos do sul.

A monografia escrita em 1944 por A. A. Sarmento para comemorar o segundo centenário da elevação deste lugar a vila testemunha esta triste realidade. Aquilo que o autor conseguiu reunir resume-se a algumas generalidades. E hoje, passados cinquenta anos dapara-se-nos a mesma dificuldade.

Não se sabe ao certo quando começou o povoamento da encosta norte da ilha. As dificuldades de penetração, por via marítima e terrestre, terão sido factor de ponderação para os possíveis interessados e actuaram, de certeza, como entrave à sua humanização. Mesmo assim, Álvaro Rodrigues Azevedo refere que São Vicente foi freguesia desde 1440. É provável que desde meados do século XV tenham afluído a esta encosta norte alguns povoadores que traçaram os novos povoados nas clareiras abertas. S. Vicente foi sem dúvida o primeiro logo seguido de Ponta Delgada. Boaventura deverá ser lugar de assentamento muito mais recente e nunca assumiu a importância das anteriores.O facto do lugar se encontrar a meio caminho na ligação à vertente sul pelo Curral das Freiras terá propiciado a sua valorização.

O concelho dispõe de um vasto espaço na sua maioria coberto de floresta. Deste modo a área agrícola é reduzida sendo complementada, em termos de recursos, pela utilização complementar da outra em termos do aproveitamento das madeiras e lenhas ou do pastoreio.

A importância agrícola da vertente norte da ilha assentou, no princípio, nas culturas de subsistência, que asseguravam as necessidades dos colonos aí instalados e um suplemento que era escoado para a vertente sul. Gaspar Frutuoso, em finais do século XVI, dá-nos conta desta situação. Assim, quando refere as duas freguesias do concelho, ainda que laconicamente, diz que em Ponta Delgada "vinhas e criações e lavrança de pão e frutas de toda a sorte" e para S. Vicente "grandes terras de lavrança de pão, e criações e muitas frutas de castanha, noz e de outra sorte, muitas vinhas...". Em ambas as freguesias é já manifesto a importância que assumia a viticultura referindo apenas "muitas vinhas". Todavia será no decurso do século XVIII e XIX que esta última cultura assumirá uma posição dominante na economia do concelho.

A valorização desta função de celeiro é bem patente com a casa de António Carvalhal. De acordo com Gaspar Frutuoso ele gastava mais de trinta moios anuais, para além do muito que cedia de empréstimo ou em socorro dos necessitados, e acrescenta o autor citado que todos estes moios "recolhe de sua lavoura". Os conventos funchalenses fruíam de inúmeros foros em cereais. Aqui é de destacar os da Encarnação e Santa Clara. Este último tinha um granel na Vila, defronte à cadeia, onde os foreiros iam a depositar os seus foros.

Foi, todavia, com a cultura da vinha e cana de açúcar que o norte da ilha adquiriu alguma importância no contexto da economia agrícola. A vinha terá surgido desde muito cedo, adquirindo já em finais do século XVI alguma importância, como o testemunha Gaspar Frutuoso.

A cana de açúcar só assumirá alguma importância a partir de finais do século XIX com o novo incremento, mercê da crise agrícola da ilha e da aposta numa variedade de culturas com interesse para activarem o comércio externo.

A partir do século XVIII a vertente norte da ilha era já uma importante área produtora de vinho. As vinhas plantavam-se por todo o lado e cresciam entrelaçadas no arvoredo. Este sistema era conhecido como balseiras. Tendo em conta as condições agro-climáticas da área o vinho que saía à bica do lagar não era de grande qualidade, quando comparado com o da vertente sul. Por isso, desde o século XVIII, somos confrontados com um activo boicote das gentes do sul ao vinho do norte.

Este conjunto de medidas proteccionistas do vinho da vertente sul mostram quão importante foi nesta época a área viti-vinícola do norte. Por outro lado atestam a prática corrente de imediato envio do mosto, que não aguardava a fermentação nas lojas do norte. Isto, porque muitos proprietários residiam na cidade e aí tinham os seus armazéns. Os colonos não tinham meios para tal e por isso vendiam o seu mosto à saída do lagar.

O boicote ao comércio do vinho do norte nos portos do sul, a cada vez mais existência de excedentes levou as gentes do norte a buscar soluções para escoamento do seu vinho. Surgiu, assim, a prática de alambicar estes vinhos transformando-os em aguardente, para consumo corrente e uso no tratamento dos do sul.

Deste modo podemos afirmar que o desenvolvimento do Norte esteve quase sempre à mercê dos caprichos e interesses do Sul. Esta situação viu-se agravada pela Geografia que sempre foi madrasta para o ilhéu e, especialmente, os nortenhos. Os desafios do futuro apontam para um abrir de novas perspectivas e a quebra das assimetrias.

Recolha retirada do site http://www.ceha-madeira.net

Pesquisa efectuada por astronomo e berg bmx.

Superstições Madeirenses


Alimentos

1º - Comer muito queijo tira a memória;

2º - Ao amassar do pão, a padeira desenha 3 cruzes na massa e reza:
Deus te abençoe,
Deus te faça pão,
Deus te dê a sua bênção
E cresças.

3º - Quando o pão cai no chão, deve ser beijado por quem o deixou cair, porque está lá Nosso Senhor;

4º - A alimentação diária do lavrador tem as seguintes designações: o mata-bicho, pela manhã; o almoço pelas nove horas da manhã; o jantar pelo meio-dia; a merenda à tarde; a ceia ao anoitecer:

Animais

1º - Matar um gato preto dá sete anos de azar:

2º - Quando um cão uiva é sinal de morte próxima;

3º - Quando a coruja "canta" sobre o telhado das habitações é sinal de morte próxima;

4º - Quando as andorinhas andam rasteiras é sinal de chuva;

5º - Quando se mata uma ave (ex-galinha), e ela custa a morrer, é porque alguém está com pena dela;

Bruxas

1º - Se chove e faz sol estão as bruxas a pentear-se;

2º Para fazer fugir uma bruxa cruzam-se os dedos de uma das mãos e diz-se:
-Tu és ferro
Eu sou aço
Tu és o diabo
E eu te embaço.

3º - Nas encruzilhadas, os cruzeiros e as cruzes afugentam os demónios, as bruxas e outras assombrações;

4º - Não se deve varrer à noite, porque aparece uma bruxa à frente;

Esta recolha tem por base o site www.planetaclix.pt

Electrikgirl